Ela não está nos guias turísticos da cidade, mas é um conhecido ponto de encontro de curitibanos e alguns turistas que querem apreciar o pôr do sol. A Praça das Nações costuma reunir nas tardes ensolaradas e fins de semana grupos de amigos, casais de namorados e famílias, que se sentam no gramado ou ficam nos bancos, tomando caldo de cana.

Localizada na confluência dos bairros Alto da XV, Tarumã, Jardim Social e Cristo Rei, a Praça das Nações é uma extensão do viaduto da Rua XV de Novembro, um ponto mais alto da região central de Curitiba. São quase mil metros de altitude que proporcionam diferentes ângulos de visão da cidade.

De um lado da praça se enxergam os prédios e movimento de algumas vias rápidas da capital, como a Visconde de Guarapuava e a XV de Novembro. Do outro lado, em direção o bairro Tarumã, dá pra ver a Serra do Mar.

Caldo de cana

Além da vista privilegiada, outro atrativo da praça é o trailer de caldo de cana do casal Elídia e Gicelio Sturião, um dos mais antigos pontos da bebida na cidade. Desde 1972, o mesmo furgão azul e branco estaciona quase diariamente, no mesmo local, para atender a uma freguesia cativa e que se renova a cada geração. “Agora já são os filhos e netos dos primeiros fregueses”, diz Elídia.

Outro atrativo do lugar é o painel do artista paranaense Potty Lazzarotto. A obra está fixada na parede da casa de bombas do Reservatório Cajuru, conhecido popularmente como a Caixa-d’Água da Sanepar ou a Caixa-d’Água do Alto da XV.

O mural de 23 metros de comprimento por 3 metros de altura foi inaugurado em 4 de abril de 1996, em comemoração aos 303 anos de Curitiba. A obra retrata em cerâmica a evolução da implantação dos sistemas de abastecimento público na capital.